Mascarenhas
Domingos António da Silva foi e será sempre conhecido como Mascarenhas, uma das pérolas africanas que despontou ao mais alto nível em Alvalade.
Mascarenhas sai de Angola rumo ao Barreirense rotulado como goleador, confirmando esse mesmo estatuto logo no ano de 1961 quando foi rei dos marcadores de todos os campeonatos europeus em 1961, batendo o carismático Puskas do Real Madrid. No primeiro jogo com a camisola do Sporting, num torneio de Verão, marcou logo o golo da vitória frente ao Racing de Estrasburgo. Sempre muito temperamental, era capaz do melhor e do pior, alternado grandes exibições com jogos onde era a sombra de si próprio.
Porém, na época de 1964, viria a expressar todo o seu potencial. Fez seis golos na vitória europeia mais dilatada, que ainda hoje é recorde das competições da UEFA, frente aos cipriotas do Apoel por 16-1, na caminhada imparável dos “leões” na Taça das Taças. Mascarenhas ainda é detentor do maior número de golos (6) num só jogo em competições europeias de clubes. Antes, na eliminatória com o Atalanta, teve uma acção extremamente valiosa marcando dois golos no jogo de desempate (3-1) e no primeiro jogo da final, com o MTK, no Heysel, marcou um golo no empate a três bolas, decisivo para que tivesse lugar a finalissima em Antuérpia. Durante os três anos que esteve no Clube, Mascarenhas fez 107 jogos, marcando 80 golos. É hoje colaborador do Sporting Clube de Portugal.


André Cruz campeão em Itália pelo A.C. Milan, ingressa no Sporting para se assumir como um esteio da defesa leonina.




Albano: O Diabólico, conquistou oito campeonatos de Portugal ( um tri e um tetracameponato) e quatro Taças de Portugal, efectuou 443 jogos, marcou 252 golos. Estreou-se na equipa principal do Sporting Clube de Portugal em Setembro de 1943, mas só passados 4 anos se uniu aos quatro companheiros – Jesus Correia, Vasques, Peyroteo e Travassos – que iria marcara uma época sem paralelo no futebol mundial: a era dos cinco violinos. Possuía uma velocidade fora do normal, uma alegria contangiante e uma capacidade de improvisação notável. Albano foi o “baixinho” que fez história e massacrou literalmente a paciência dos seus grandes rivais da época, como os possantes defesas do Belenenses, imortalizados como as “Torres de Belém”. Jogou até as forças o deixarem. O Sporting presenteou-o com uma festa de homenagem absolutamente inesquecível.




Na temporada 90-91 ingressa no Sporting Clube de Portugal um futebolista búlgaro de grande valia. Um tecnicista perfeito e com excelente integração na manobra da equipa, assumindo muitas vezes a liderança. Sem dúvida um dos grandes esteios do Sporting dos anos 90, desequilibrando e sendo muitas vezes decisivo.Uma estrela, sem nenhum tique de vedeta, aliando o seu brilho de jogador à sua grande humildade fora das quatro linhas.












A sua estreia oficial foi exactamente contra o Benfica, onde o Sporting venceu por 1-0, com uma grande exibição de Dinis. Depois foi um desfilar de sucessos desportivos e uma soma invulgar de conquistas significativas pelo Clube que lhe deu fama e proveito.







"O Joaquim Agostinho parecia tosco, mas tinha um nível superior. Tinha uma subtileza da qual as pessoas nem sempre se apercebiam. Ele escrevia bem, tinha uma boa caligrafia. Era uma pessoa generosa, que definia bem os seus objectivos. Tinha uma grande intuição e capacidade de ultrapassar os obstáculos da vida. Fomos sempre amigos e essa amizade respondeu sempre bem quando procuram fragilizar-nos.












