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SPORTING VINTAGE: 2007.01

SPORTING VINTAGE

ofensiva1906@gmail.com

31.1.07

Litos

Por influência do pai, sportinguista ferrenho, Litos - que viria a ser conhecido como o “Platini de Alvalade”- apaixonou-se, desde a idade de berço, pelo Sporting.No Verão de 84, as duas estrelas mais promissoras do universo leonino, Futre e Litos foram sondados para ingressar no FC Porto. O esquerdino deixou para segundo plano o amor à camisola e ingressou no clube das Antas compensando as saídas de Sousa e Jaime Pacheco que por sua vez tinham trocado o FC Porto pelo Sporting.Mas, Litos resistiu ao canto de sereia dos portistas e declara nesse Verão quente de 84 que “ num ano, relativamente ao meu contrato com o Sporting, ganharia nas Antas aquilo que só poderia ganhar em Alvalade no espaço de duas épocas. Mas nunca imaginei sair. Sou sportinguista desde miúdo e o Sporting sempre cumpriu com aquilo que me prometeu. Anteontem, houve mais uma sondagem do FC Porto, mas eu tenho um compromisso e faço questão de respeitá-lo...”Entra no Sporting com 15 anos em 1982, dois anos depois estreia-se a 26 de Agosto na equipa sénior leonina e logo em Alvalade, entra nos derradeiros 16 minutos, substituindo Virgílio, o Estádio José Alvalade quase vem abaixo em jeito de reconhecimento ao caracter e sportinguismo de Litos que de futuro iria envergar, durante os seguintes oito anos, ... o número oito.Na época de 84/85 é o jogador mais utilizado, juntamente com Carlos Xavier. Efectuando 37 jogos, onde marca 8 golos. Litos é desde aí uma pedra basilar no onze tipo, mas até à época de 89/90. Mas, Litos não se deixando intimidar volta a explodir logo na época seguinte, integrando a equipa que fez um belo trajecto nessa mesma época na Taça UEFA, até às meias finais.Em 2004, Litos regressa a Alvalade mas na condição de treinador principal do Estoril Praia. Apesar do seu inquestionável sportinguismo Litos foi profissional nesse e em todos os outros restantes jogos da anterior Superliga levando a sua missão até ao fim em condições bastantes adversas. Apesar da despromoção, Portugal ganhou um grande técnico, que o Sporting poderia aproveitar.

«Pretendo regressar, mas pela porta grande» - Litos, 14 de Dezembro de 2006

25.1.07

Yazalde

Terminada a época de 1970, o Independiente estava a braços com um problema. O contrato com Yazalde terminava e o clube não tinha dinheiro para a renovação. E, nesse ano, Yazalde recebera o prémio de melhor jogador da Argentina! Começaram a surgir vários interessados, entre os quais o Valência, Santos, Palmeiras, Lyon, Nacional de Montevideu e... Sporting.
Estava Yazalde em Mar del Plata, de férias, quando foi chamado a Buenos Aires para falar com Abraão Sorin, dirigente leonino. No primeiro jogo oficial com o Boavista marcou logo dois golos. Nunca mais parou. O Chirola não perdia tempo com fintas, não saia com a bola dominada a passar pelos adversários como se estes não lá estivessem. Não era esse tipo de jogador a quem tantas vezes se associa, com muita propriedade, o futebol argentina. Mas marcou muitos golos. Fantástico no jogo de cabeça, também muito habilidoso com os pés. Em 104 jogos pelo Sporting Clube de Portugal conseguiu a anormal marca de 104 golos, precisamente um por jogo. Era essa a garantia que dava.«Nem que tenhamos de ser toupeiras temos de fazer tudo para chegar ao golo. Se for preciso levar a bola por baixo da relva, vamos a isso!», dizia aos colegas.
Em 1974 Hector Yazalde recebeu a consagração máxima, a conquista da Bota de Ouro. Esta consagração internacional do “Chirola” foi também a do futebol de ataque e a de uma plêiade de futebolistas que fizeram do golo a festa do Sporting.
Foi um ícone para Zico e Maradona.Não há sportinguista que não sinta saudades daquele jogador fino, lutador, artista da bola e goleador de grandes méritos que acabou por morrer cedo, com 51 anos, quando tinha tantos outros objectivos para atingir na vida, essencialmente de carácter humanitário.O sentido Tributo a Hector Yazalde, Bota d'Ouro do Sporting e do futebol português. Yazalde sairia, entrando o seu fiel sucessor, um rapaz de Sarilhos chamado Manuel Fernandes.


16.1.07

Jordão


A camisola número 11 é indissociável da figura de Rui Jordão, que representou quase uma década o Sporting Clube de Portugal.
Jordão, juntamente com Oliveira e Manuel Fernandes, constituiram um trio de ataque de luxo no final da década de 70 e início da década de 80, temido em toda a Europa. Apesar da saída de Oliveira, Jordão, juntamente com Manuel Fernandes, continuou a fazer estragos nas balizas e defesas adversárias. Possuidor de uma grande velocidade e de uma frieza na concretização do golo, venceu a Bola de Prata em 79/80 com 31 golos, aliás, a sua estreia ao serviço do Sporting, em que afirmou que tinha concretizado um sonho, foi bastante auspiciosa, com a obtenção de dois golos.
E foi na época de 77/78 que Jordão ingressa no Sporting marcando 21 golos em 22 jogos
Numa carreira ao serviço do Sporting que ficou marcada pelos seus golos e empenho em campo, mas, igualmente, por várias lesões, que não foram no entanto obstáculo para conquistar dois Campeonatos Nacionais 79/80 e 81/82 e duas Taças de Portugal 77/78 e 81/82 e uma Supertaça Nacional em 81/82.

Rui Jordão vestiu a camisola verde e branca desde a época 77/78 a 85/86, totalizando 279 jogos e facturando 187 golos.