Douglas

Wiliam Douglas Menezes, foi uma das “unhas do leão” de Jorge Gonçalves. Proveniente de Belo Horizonte, o internacional brasileiro chegou ao Sporting com o rótulo de craque.
Não era um número 10, mas também não era um “carregador de piano”, tinha várias particularidades que o faziam com que não passasse despercebido. O seu aspecto, aparentemente desleixado, meias completamente para baixo e camisola fora dos calções, contrastavam com a sua postura em campo. De uma entrega inexcedível, aliada a uma boa técnica que possuía, foi um autêntico patrão no meio campo juntamente com Silas no final da década de 80 e início da década de 90 em Alvalade, um Príncipe como alguns lhe chamavam.
Douglas era igualmente um pouco temperamental, num jogo em Alvalade e farto da nossa imprensa desportiva que implicava com o seu aspecto, rapou completamente a cabeça, subiu as meias e colocou a camisola para dentro, mas foi só nesse jogo.
Dos muitos bons jogos que fez, na memória fica aquele jogo contra o Vitesse para a Taça UEFA, em que o Sporting venceu por 2-1, dois golos de Douglas. Faltaram-lhe os títulos.